Variados tipos de preconceito e violência estão presentes, infelizmente, no cotidiano das mulheres. Informar esta realidade e promover o debate e o aprendizado, de modo com que a população se conscientize a partir disso, deve ser um compromisso de todos.
Mas precisamos ir além. É essencial que, ao lado desta missão, esteja dialogar com o público feminino. Nesse sentido, conteúdos temáticos como este podem facilmente servir como uma saída para aquelas que estão em situação de vulnerabilidade. Afinal, a violência contra a mulher é alarmante no Brasil e vai além da faixa etária e da classe social, por exemplo.
De acordo com a edição mais recente do Anuário Brasileiro da Segurança Público, lançado em outubro de 2020, uma mulher é agredida a cada dois minutos no Brasil. Em relação ao feminicídio, o número de casos registrados foi de 648, crescimento de 1,9% em relação aos assassinatos de mulheres registrados nos seis primeiros meses de 2019 (636).
Recentemente, o Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos divulgou que, ao longo de 2020, o Disque 100 e o Disque 180 receberam 105.171 denúncias de violência contra a mulher. O número representa um registro a cada cinco minutos. Do total de denúncias, 72% se referem à violência doméstica e familiar.
Dados preocupantes, não é? No entanto, mais do que a violência física, outros tipos de violência podem anteceder feminicídios e serem responsáveis por esses: violência moral, violência patrimonial, violência psicológica e violência sexual.
Com base no Artigo 7º da Lei Maria da Penha (11.340, de 7 de agosto de 2006), conheça cada um deles e saiba como identificá-los:
Mulher: não se cale! Ao perceber que você está inserida em algum desses contextos de violência, denuncie! Ligue a qualquer hora do dia para o Disque Denuncia (telefone 180), Disque Direitos Humanos (100) ou Polícia Militar.